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Em resposta à matéria publicada no dia 09/06/2025, no jornal A Tarde, a Ferbasa e a Fundação José Carvalho esclarecem:
Lamentavelmente, José Eduardo jamais manifestou qualquer preocupação genuína com a perenidade da Fundação e o seu reconhecido legado social, pois, é de conhecimento que ele já vendeu a terceiros os seus alegados direitos.
A criação da Fundação José Carvalho não tem nenhuma relação com o casamento ou separação do seu fundador, pois o divórcio ocorreu em 1973 e a Fundação José Carvalho foi criada em 1975. O controle acionário da Ferbasa foi assumido pela FUNDAÇÃO a partir de 1976.
Ao contrário do afirmado na publicação, José Carvalho não criou a Fundação para blindar riquezas, mas sim, pelo seu desejo de devolver ao País aquilo que recebeu em forma de oportunidades e de educação gratuita de qualidade, e também por acreditar que uma educação de qualidade prepara o cidadão para possibilidades reais de desenvolvimento, como sempre afirmou publicamente em diversas ocasiões.
Qualquer instituição da envergadura da Fundação José Carvalho possui cargos remunerados, a exemplo de professores, diretores e pessoal de e, exceto os membros que compõem o conselho curador, que não são remunerados.
José Eduardo jamais integrou o Conselho da Fundação e, portanto, sobre o alegado “papel figurativo” de José Eduardo no Conselho da Fundação, não procede, uma vez que ele nunca foi conselheiro da FUNDAÇÃO.
Em 2008, após o pai ter sido interditado, José Eduardo foi eleito para o Conselho da Ferbasa, para exercer o mesmo papel desempenhado pelos demais membros. Ressaltamos que outros representantes da família de José Carvalho tiveram oportunidade de desenvolver suas carreiras na Companhia, a exemplo de Bárbara Carvalho, neta de José Carvalho e filha de José Eduardo citada na matéria, que atualmente preside a Fundação e atua no grupo desde 2003. Ela possui formação em Harvard, Dom Cabral, Insead e FGV. Seus dois irmãos também ocupam cargos técnicos de liderança na Ferbasa. Jamais houve influência de quaisquer es da Companhia na relação de José Eduardo com a sua filha, e ele sabe muito bem disso. Trata-se de assunto de fórum íntimo e, portanto, não nos cabe comentar.
Não houve nenhuma venda de imóveis de forma suspeita, com qualquer prejuízo para as instituições. Vale ressaltar que a Ferbasa é auditada periodicamente pelas maiores auditorias globais. Já a Fundação é fiscalizada por auditorias externas e pelo Ministério Público, conforme determina a legislação.
A issão de José Eduardo no Conselho da FERBASA foi vetada enquanto seu pai esteve à frente dos negócios. Ele entrou para o Conselho da Ferbasa em 2008 por iniciativa dos es da Companhia e nunca foi “expulso”. Ele deixou o cargo no ano de 2012 por iniciativa própria, firmada em acordo com a Companhia.
Contradizendo o que diz a reportagem, José Eduardo iniciou batalhas judiciais contra seu pai ainda em 2001, quando este tratava um câncer e gozava plena capacidade mental.
A Fundação José Carvalho nunca “ficou esquecida”. Pelo contrário, a Instituição iniciou suas atividades com 100 alunos e hoje disponibiliza anualmente cerca de 4.000 matrículas, sendo reconhecida pelo essencial trabalho realizado em prol da educação na Bahia. Hoje, com 6 escolas próprias e 2 projetos socioeducativos, a Fundação José Carvalho oferece educação gratuita de qualidade, utilizando o sistema Bernoulli de ensino. São mais de R$ 40 milhões investidos anualmente no projeto educacional, com mais de 100 mil alunos formados em 50 anos de atuação na Bahia.
A Ferbasa e a Fundação José Carvalho em nenhum momento buscaram enganar ou afrontar a Justiça, tampouco deixaram de cumprir decisões judiciais. As Instituições reafirmam a legalidade de seus atos, a responsabilidade de seus gestores e lamentam que ataques sem fundamento tentem atingir não apenas a reputação das Instituições, mas também um Projeto Educacional com histórico comprovado de transformação social.
Acerca das acusações relacionadas a manobras patrimoniais feitas secretamente, afirmamos que esta alegação é falsa - todas as operações da Ferbasa e Fundação José Carvalho ocorrem dentro dos mais rigorosos princípios de governança corporativa, e am por processos de auditoria interna e externa periodicamente publicadas em veículos de grande circulação.
Sobre o patrimônio de José Carvalho, esclarecemos que o empresário sempre optou por uma vida simples e mais voltada à filantropia do que pensava em acumular riquezas. A partir da criação da Fundação José Carvalho, quando tinha apenas 44 anos de idade, ele ou a se dedicar mais à Instituição. Em meados da década de 80, ele renunciou aos honorários da Ferbasa. Como presidente da Fundação, também não era remunerado, conforme preceitua a lei. Vivia dos recursos acumulados ao longo dos seus anos de trabalho. Abdicou de luxos e confortos comuns aos empresários de seu porte, inclusive ando a morar no município de Pojuca, cidade sede das Empresas. Todas essas decisões foram tomadas pela pessoa física de José Carvalho, obviamente, sem influência de seus executivos ou de quaisquer outras pessoas.
Por fim, reafirmamos que os processos movidos por José Eduardo ainda estão em trâmite perante o Poder Judiciário da Bahia, sem quaisquer decisões de mérito. Basta consulta processual para constatar a verdade.